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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mordomo é suspeito de roubar 100 mil euros e ouro de Bento 16




    O Vaticano acusou hoje o mordomo Paolo Gabriele, que é suspeito de vazar informações confidenciais sobre o papa Bento 16, de roubar um cheque de 100 mil (R$ 240 mil) e uma pepita de ouro que foram entregues de presente ao pontífice.


    De acordo com o relatório final da investigação, Gabriele ainda teria subtraído uma edição da "Eneida" -obra clássica do grego Homero- de 1581. O mordomo foi detido em 23 de maio e cumpre prisão domiciliar no Vaticano pelas acusações de roubo e divulgação de informações confidenciais.
    Mais cedo, o Tribunal de Estado do Vaticano informou que julgará Gabriele e o funcionário da Secretaria do Vaticano da área de tecnologia da informação, Claudio Sciarpelleti, 48, que será processado por colaboração e favorecimento no roubo.
    O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, informou que a Igreja continuará as investigações para descobrir outros envolvidos no escândalo. A Santa Sé informou que os dois serão submetidos a júri popular, ainda sem data marcada.
    O vazamento de informações deu origem a um livro e provocou um escândalo na Igreja Católica. Entre os papeis extraviados, estão mensagens e e-mails confidenciais, alguns dirigidos a Bento 16, que foram enviados para fora do Vaticano.
    O mordomo pode ser condenado de um a seis anos de prisão, mas pode receber a absolvição por perdão do papa.
    Segundo a imprensa italiana, Gabriele não agiu sozinho e a operação tem como objetivo desacreditar um setor do episcopado italiano com ambições de chegar ao trono de Pedro na próxima eleição de pontífice.

    As informações foram incluídas em um livro, que foi publicado uma semana antes da prisão. A publicação contém um número sem precedentes de documentos confidenciais sobre numerosos debates internos do Vaticano, como a situação fiscal da Igreja ou os escândalos de pedofilia dentro do movimento dos Legionários de Cristo.

    Estes documentos revelam as disputas e rancores que existem entre diversos cardeais e autoridades, que acusam uns aos outros e depois recorrem ao papa para dirimir os conflitos.
    Segundo a imprensa italiana, Gabriele não agiu sozinho e a operação tem como objetivo desacreditar um setor do episcopado italiano com ambições de chegar ao trono de Pedro na próxima eleição de pontífice.
    As informações foram incluídas em um livro, que foi publicado uma semana antes da prisão. A publicação contém um número sem precedentes de documentos confidenciais sobre numerosos debates internos do Vaticano, como a situação fiscal da Igreja ou os escândalos de pedofilia dentro do movimento dos Legionários de Cristo.

    Estes documentos revelam as disputas e rancores que existem entre diversos cardeais e autoridades, que acusam uns aos outros e depois recorrem ao papa para dirimir os conflitos.
    As informações foram incluídas em um livro, que foi publicado uma semana antes da prisão. A publicação contém um número sem precedentes de documentos confidenciais sobre numerosos debates internos do Vaticano, como a situação fiscal da Igreja ou os escândalos de pedofilia dentro do movimento dos Legionários de Cristo.
    Estes documentos revelam as disputas e rancores que existem entre diversos cardeais e autoridades, que acusam uns aos outros e depois recorrem ao papa para dirimir os conflitos.
    Estes documentos revelam as disputas e rancores que existem entre diversos cardeais e autoridades, que acusam uns aos outros e depois recorrem ao papa para dirimir os conflitos.


    A imagem do Vaticano foi fortemente afetada pelo vazamento de dezenas de documentos internos, entre eles diversas cartas particulares dirigidas ao papa e a seu secretário, o que provocou uma das maiores crises do papado de Bento 16, já que colocou em questão inclusive a sua liderança como guia da Igreja.

domingo, 12 de agosto de 2012

Presidente egípcio retoma poder legislativo do Exército.


Field Marshal Mohammed Hussein Tantawi  

CAIRO — O presidente egípcio, Mohamed Mursi, surpreendeu neste domingo ao anunciar a anulação de uma "declaração constitucional" que concedia amplos poderes ao Exército e colocou na reserva o marechal Hussein Tantawi, ministro da Defesa há 20 anos.
De acordo com seu porta-voz, Mursi também nomeou um vice-presidente, o juiz Mahmud Mekki, que será apenas a segunda pessoa a ocupar este posto em mais de 30 anos.
"O presidente decidiu anular a declaração constitucional adotada no dia 17 de junho" pelo Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que governava na época o país e na qual os militares assumiam principalmente o poder legislativo, anunciou o porta-voz do presidente, Yasser Ali, em uma declaração transmitida pela televisão.
A Irmandade Muçulmana, grupo ao qual pertence o presidente Mursi, havia denunciado essa "Declaração Constitucional Complementar" como "um golpe de Estado institucional" do CSFA, liderado pelo marechal Tantawi, tendo como objetivo limitar as prerrogativas presidenciais.
A "declaração" havia sido adotada no dia do fim do segundo turno da eleição presidencial, provocando uma crise política entre o Exército e os islamitas.
Com o poder legislativo, os generais mantinham o direito de veto sobre qualquer nova lei ou medida orçamentária e se reservavam também o direito de velar pela redação da futura Constituição, depois de o texto fundamental em vigor durante o governo Mubarak ter sido suspenso.
Mursi também decidiu neste domingo colocar na reserva o marechal Tantawi e substitui-lo no Ministério da Defesa pelo general Abdel Fattah al-Sissi, chefe dos serviços de inteligência militares.
Ainda não está claro se o marechal, ministro da Defesa de Hosni Mubarak durante vinte anos, continuará sendo o chefe do CSFA.
O chefe do Estado-Maior do Exército e nº 2 do CSFA, Sami Anan, também foi colocado na reserva e substituído pelo general Sedki Sobhi.
Tantawi e Anan foram nomeados conselheiros do presidente Mursi, segundo a imprensa oficial.
O novo vice-presidente, Mahmud Mekki, é um magistrado que participou da revolta dos juízes em 2005 contra a fraude eleitoral durante a eleição presidencial que terminou com a vitória esmagadora de Hosni Mubarak, que seria derrubado por uma revolta popular quase de seis anos depois.
Mekki é apenas o segundo vice-presidente egípcio em 30 anos. O ex-presidente Hosni Mubarak nunca havia nomeado um vice-presidente até a revolta popular que o derrubou em fevereiro de 2011, durante a qual ele nomeou o chefe dos serviços de inteligência Omar Suleiman para o posto.
Mursi, que tomou posse formalmente no dia 30 de junho, é o primeiro civil a assumir a magistratura suprema, em um país onde todos os presidentes vieram do Exército depois da queda da Monarquia em 1952.
Depois de chegar ao poder, ele alternou concessões e conflitos com o Exército para tentar se impor.

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