Foto de 2002 |
O fundador
da Megaupload, Kim Schmitz, ou Dotcom, como é conhecido, acusado pelos Estados
Unidos de dirigir o maior portal de pirataria na internet, é descrito como um
milionário extravagante.
Ele foi
preso na quinta-feira (19) ao lado de executivos do site na Nova Zelândia a
pedido do FBI. A acusação alega que o Megaupload.com deu aos detentores de
direitos autorais mais que US$ 500 milhões em prejuízo por facilitar a
pirataria de filmes e outros tipos de conteúdo.
Schmitz,
alemão de nascimento e que há um ano tem permissão de residência na Nova
Zelândia, onde está preso, é conhecido como Kim Dotcom, Kimble ou Kim Jim
Vestor, seus apelidos preferidos.
Com 37 anos,
Kim Dotcom é uma das dez pessoas mais ricas da Nova Zelândia, de acordo com a
imprensa do país, e considerado um apaixonado por carros de luxo, mulheres e
mansões.
Miolionário
e colecionador de carros
Pouco propenso a se relacionar com estranhos, Dotcom costumava sair pouco de sua mansão dos arredores de Auckland e quando fazia era com escolta e em algum dos luxuosos automóveis que coleciona, desde um Rolls Royce conversível a um Cadillac de 1950 cor-de-rosa.
Pouco propenso a se relacionar com estranhos, Dotcom costumava sair pouco de sua mansão dos arredores de Auckland e quando fazia era com escolta e em algum dos luxuosos automóveis que coleciona, desde um Rolls Royce conversível a um Cadillac de 1950 cor-de-rosa.
Entre os
carros que a polícia encontrou estão 16 modelos de carros esportivos da
Mercedes-Benz, dois Mini Cooper S 2010, um Maserati GranCabrio 2010, uma
Lamborghini LM002 1989, um Cadillac El Dorado 1957, jet-ski e motos Harley
Davidson.
O fundador
da Megaupload, Megavideo e Megalive, filiais de seu grupo Megaworld com sede em
Hong Kong, gosta de se rodear em suas aparições públicas por belas modelos
contratadas e jogar golfe nos campos da Nova Zelândia, país que para ele é
"um raro paraíso na Terra".
Em 2001,
gastou US$ 375 mil na compra de ações do portal de vendas na internet
"LetsBuyIt", quando ele se encontrava à beira da quebra. Após
anunciar um investimento de US$ 50 milhões, que não fez, o preço das
participações subiu e ao vendê-las ele embolsou por elas US$ 1,5 milhão.
Ele foi
preso na Tailândia pelo negócio fraudulento, deportado à Alemanha e condenado a
20 meses de prisão e uma multa de 100 mil euros (US$ 129 mil).
Dotcom, que
teve sua prisão preventiva decretada por um tribunal de Auckland apesar de
sustentar que não tem "nada a esconder", pode enfrentar uma pena de
até 55 anos de prisão caso seja deportado aos Estados Unidos e declarado
culpado pelos delitos que as autoridades do país lhe acusam.
Para a
justiça da Nova Zelândia este não é o primeiro caso de pirataria na internet em
grande escala. Em 2008, o país julgou Owen Thor Walker, um jovem hacker que foi
acusado de ajudar uma rede delitiva a se infiltrar em 1,3 milhões de
computadores em todo o mundo.
Walker, que
então tinha 18 anos e sofria a síndrome de Asperger, uma forma leve de autismo,
se declarou culpado de desenvolver o vírus com o qual a rede roubou cerca de
US$ 20 milhões de contas bancárias, mas o tribunal retirou as acusações e ele
foi posto em liberdade.
Foto Atual (Dia da prisão) | Arquivos pessoais do AllCrazyinPOA |
Fonte: G1
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