Qualquer
pessoa que já olhou os alertas do Ministério da Saúde em maços de
cigarro se assustou com o aviso sobre as dezenas de compostos
cancerígenos existentes no produto. No entanto, o que pouca gente sabe é
que, entre os diversos tipos de materiais nocivos à saúde presentes, há
elementos radioativos.
E isso
não é algo recente. Desde a década de 30, a indústria do tabaco usa um
fertilizante feito a partir de apatita, um mineral barato que é
responsável pelo gosto peculiar do cigarro. O problema é que, para criar
o fosfato usado nas plantações da erva, a pedra libera resquícios de
polônio, urânio, bismuto e vários outros materiais que emitem radiação.
Isso
faz com que as substâncias cheguem também ao produto final, sendo
liberadas na fumaça e, consequentemente, no ar. Desse modo, até mesmo os
fumantes passivos acabam sendo vítimas desse "ataque radioativo". Isso
porque as moléculas de material nocivo grudam no tecido do pulmão e de
outros órgãos, danificando as células. A princípio pode parecer algo que
não merece atenção, mas o tempo pode fazer com isso fique mais grave.
A
presença da apatita é apenas uma das razões que tornam o cigarro tão
prejudicial à saúde. Além disso, institutos norte-americanos, como a Environmental Protection Agency, lutam para divulgar esse tipo de informação e alertar a população sobre o tipo de material que ela ingere diariamente.
Para
provar os perigos da radiação presente na fumaça, o National Council on
Radiation Protection and Measurements fez uma comparação interessante.
Segundo o órgão, se uma pessoa for exposta a uma máquina de raios X, ela
recebe uma radiação de 8 mrem. Por outro lado, um maço de cigarro
possui cerca de 29 mrem. É como se você fizesse mais de três
radiografias em um só dia.
Fonte: http://tecmundo.com.br
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